segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma é eleita e dá o TRI ao PT


Nascida em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, Minas gerais. A ex ministra de Minas e Energia e ex ministra chefe da Casa Civil durante o governo Lula, Dilma Rousseff, será a 36º pessoa e a primeira mulher a assumir o cargo de presidente na história do País. A maioria dos brasileiros decidiu pela continuidade do governo Lula. Ele será sucedido por aquela que coordenou seu ministério nos últimos anos e que foi escolhida candidata pelo próprio presidente, neste domingo 31 de outubro, Dilma Rousseff foi eleita com 56,05% dos votos válidos ou 55.752.508 votos contra 43,95% ou 43.711.350 votos de José Serra.

Para se eleger, Dilma e seus concorrentes, nos proporcionaram a campanha eleitoral mais nefasta do Brasil pós-ditadura. A mesma insistiu que lutou contra uma grande aliança que uniu seu maior adversário aos principais grupos de comunicação do País. E também respondeu a uma pauta de discussões que ultrapassou os limites do conservadorismo – a religião, o aborto e o casamento gay, tomaram um espaço que jamais poderia ter ocupado numa eleição de um país democrático, o que era pra ser irrelevante tomou ares de fulminante.

A guerra eleitoral foi grande – Uma campanha eleitoral é sempre uma guerra. O campo de batalha é a mente do eleitor. Dilma também teve que superar a taxação de “marionete de Lula” e também a associação da sua imagem com a de uma terorrista, devido o seu envolvimento em lutas no período de ditadura militar. Sem falar na questão Erenice Guerra, que após substituir Dilma no comando da Casa Civil por indicação da mesma, renunciou ao cargo seis meses depois de assumi-lo devido a denuncias de corrupção.

Na reta final Dilma contou com a sorte, e em 2010, Serra bem que tentou superar as pesquisas eleitorais que sempre deram a sua adversária como vencedora, fazendo propostas fantasiosas para o salário mínimo, a previdência, o Bolsa Família, me arrisco a dizer que no auge de sua experiência foi um amadorismo desesperado, pois é visível que a própria previdência social é uma bomba relógio para a economia brasileira. A multipolaridade de Serra tem origem nesta mudança estrutural na correlação de forças no Brasil. Serra amanhecia Opus Dei e dormia apoiando o que o “Lula tem de bom”. Iniciava o dia com um discurso do DEM e terminava a noite com “Serra é do bem”. Ao longo do dia apresentava entre a extrema-direita e a centro-esquerda o que lhe rendeu a taxação de “mil caras”.

Há vários pontos que podem ser colocados como protagonistas da vitória da Dilma, equivocadamente ou não, cabendo a cada eleitor julgar. Por exemplo, creditar a vitória dela como decorrência do “paternalismo” e do “assistencialismo” como fruto do Bolsa Família. Esses são os que crêem que Lula comprou o povo com meia dúzia de benefícios. Dilma enfrentará uma verdadeira batalha pra mostrar que o velho argumento de que o “povo não sabe votar” e de que foi a barriga cheia que elegeu Dilma. Ou do argumento de que foram o atraso e a ignorância da maioria que fizeram com que ela vencesse. Ou de que a pessoa que recebe o benefício de um programa público se escraviza, está completamente ERRADO e EQUIVOCADO e que seu governo será revolucionário.

Dilma vai ter que se aproximar de um governo mais pragmático, mais ordenado, com menos gastança, e também terá de provocar um afastamento do presidente Lula caso ele tente exercer uma influência exagerada. Nesse ponto Serra já teria experiência administrativa suficiente para que o seu governo tivesse independência em relação ao legado do governo do FHC. O governo de Dilma não começará do zero, e ela muito menos vai ignorar um patrimônio de experiência de um governo do qual ela participou, o compromisso dela é dar sequência ao trabalho e continuar com as “mudanças” do lulismo.

Em seu primeiro pronunciamento oficial, Dilma passou pelos pontos no qual sua campanha foi mais atacada, fazendo entre outras as seguintes declarações : "prefiro o barulho da imprensa livre que o silêncio da ditadura"; "jamais perseguirei adversários ou protegerei amigos"; "estendo minha mão para a oposição."; "peço o apoio de todos para o trabalho pela erradicação da miséria" ; "reforço compromisso pela erradicação da miséria"; "vou zelar pela mais ampla liberdade de imprensa e de culto religioso". Pra quem acompanhou a corrida presidencial, essas declarações já são suficientes para entender a importância que Dilma deu ao esclarecimento dos fatos de que foi duramente acusada.

2 comentários:

Henrique disse...

Precisa ser plausível e imparcial. Esforce-se mais, aprenda a escrever melhor, depois divulgue seu intelecto na internet. Obrigado!

Anônimo disse...

O que acima dizem ou o que abaixo deixam de dizer, foda-se! Se vocês quiserem escrever MERDA e ponto final, vocês escrevem e não vai ser ninguém que vai criticar destrutivamente um excelente post como esse! Parabéns! Muito bem elaborado e pau no ** de quem discorda! Se acham melhor, poupem-se de ler e façam melhor!
E que o Brasil todo se fôda com a escolha errônea de mais um cadidato corrupto e com passado tenebroso! Ainda acho que "NINGUÉM" seria o melhor!
Continuem da forma como estão!
Abraços!